O Dia Internacional da Mulher Indígena, dia 05/8, foi celebrado e exaltado pela Prefeita Adriane Lopes, através da Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos (SDHU), num ato que reuniu representantes e lideranças de todas as etnias que compõem os povos originários da Capital.
O evento aconteceu na Praça Comendador Oshiro Takemori, onde fica a tradicional Feira Indígena, em frente ao Mercadão Municipal.
A presidente da Associação dos Feirantes Indígenas de Campo Grande, Élida Fátima Júlio Antônio, exaltou a iniciativa e a valorização das mulheres indígenas, que formam a maioria entre os comerciantes que atuam na feira.
“Nós temos ouvido as mulheres indígenas nas aldeias para entender as necessidades e elencar prioridades, para juntos buscar soluções de maneira rápida e efetiva. Seguiremos avançando, trabalhando em parceria com essas mulheres de garra e determinadas, que são fundamentais na construção das políticas públicas que impactam no futuro e na perpetuação da cultura e dos costumes dos povos originários”, salientou a chefe do Executivo Municipal de Campo Grande.
A Cacique Alicinda Tibério, da Aldeia Água destacou “Somos mais de 18 mil indígenas em Campo Grande, de maneira geral, falando de mulheres, somos a maioria dos eleitores nas urnas. Precisamos ocupar esses espaços, decidir nossas questões políticas, pois se não fizermos isso, continuaremos deixando para que façam por nós”.
A subsecretária de Defesa dos Direitos Humanos, Thais Helena, afirmou que a data é um marco de luta e resistência da mulher indígena. “A luta da mulher é difícil por si só, a luta da mulher indígena é ainda mais difícil, tendo que quebrar diversas barreiras, dentre elas, a do machismo estrutural, para garantir a cultura da paz para essas guerreiras”, frisou.
Dia Internacional das Mulheres Indígenas
A data foi instituída em 1983, durante a Segunda Reunião de Organizações e Movimentos das Américas, realizada em Tiwanaku, na Bolívia.
A data relembra a morte de Bartolina Sisa, mulher indígena da etnia aimará, ocorrida em 5 de setembro de 1782.
Conforme o Ministério da Justiça e Direitos Humanos da Argentina, Sisa foi assassinada pelas forças imperiais na região do Alto Peru (atual Bolívia) ao encabeçar revoltas contra o domínio espanhol na América.
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