No próximo dia 2 de Agosto Campo Grande estará comemorando 118 anos !!!
Queria fazer uma homenagem a essa cidade que tão bem me recebbeu, onde criei raizes e fins grandes amigos.
Adorei uma matéria do Portal do Governo do Estado sobre Campo Grande e vou resumir aqui, os pontos que mais chamaram a minha atenção e me ensinou um pouco mais sobre a cidade que amo muito!!
O dia 26 de agosto de 1899 seria um dia de festa na Vila de Santo Antonio de Campo Grande.
Na igreja do protetor, os dois sinos dariam um som festivo. Aglomerações, foguetórios, churrascos, folguedos, entrariam pela noite ao som de catiras e polcas paraguaias.
Afinal, depois de antigas e insistentes reivindicações, o governo estadual assinava a resolução de emancipação da vila, criando o município de Campo Grande.
Mas, a história de Campo Grande começa bem antes.
No dia 4 de março de 1872, José Antônio Pereira formou uma comitiva composta de cinco pessoas, seu filho Antônio Luiz, dois escravos e Luiz Pinto, que morava em Uberaba e tinha prática em viagens pelo sertão.
Após três meses de caminhadas, no dia 21 de junho, José Antônio chegou à confluência de dois córregos, conhecidos mais tarde por “Prosa” e “Segredo”.
Ainda em 1878, José Antônio volta pela última vez para sua terra natal, talvez para liquidar alguns negócios e trazer outros parentes. Após seu regresso, preservando a área que havia delimitado para a sede do Arraial, determinou as posses das primeiras fazendas.
E, a história dde Campo Grande foi sendo construída por esse povo trabalhador, pelos imigrantes que foram ajudando a formar a identidade cultural da cidade.
Sobressaíram três povos – japonês, paraguaio e libanês.
Vieram outros, nas primeiras décadas do século XX, os espanhóis chegaram a Campo Grande: os Cubel, Vasques, Gomes, Sobral, Pettengil, Caminha e outros.
Da Itália chegou Bernardo Franco Baís.
Família Baís no começo do século passado. (Foto: Reprodução/Internet)
Muitos outros italianos deram grande parcela de contribuição para a cidade, entre eles: Lacava, Mandetta, Molitemo, Menotti, Panutti, Carmelo Interlando, Leteriello, Bacchi, Bertoni, Camilo, Canale, Cândia, Dissoli, Espósito, Fragelli, Matioli, Maymone, Mayolino, Metello, Mosena, Oliva, Muzzi, Pache, Oliva, Simioli, Tognini, Trivelato, Trombini, Zardo, Crepaldi, Bogarim, Candelorio e vários outros.
Campo Grande sempre recebeu de braços abertos todos que aquivieram em busca de oportunidades profissionais e qualidade de vida, assim como eu que vim do Estado de São Paulo.
Vieram trabalhadores de todos os Estados e formamos uma só cultura, com um pouco da música, culinária e costumes de cada um.
Campo grande cresceu e ficou cada vez mais linda!
E, quase tudo em Campo Grande remete à sua história.
A principal avenida, os parques, os museus, o comércio e o modo de vida, moldado por uma diversidade de costumes. Campo Grande preserva seus traços históricos e faz questão de cultuar tradições trazidas pelos imigrantes. Da mistura de raças e costumes nasceu a identidade da cidade, que também ganhou o nome de Morena devido ao solo avermelhado e ao clima tropical.
Não podemos esquecer os nossos artistas.
Como Paulo Simões, Geraldo Roca, Geraldo Espíndola e Almir Sater que incorporaram as influências das guarânias, polcas e chamamés e criaram estilos genuinamente sul-mato-grossenses, recorrendo também a fatos da história como inspiração.
Daí a referência em suas letras sobre ‘a fronteira em que o Brasil foi Paraguai’. Hoje o sul-mato-grossense é o brasileiro mais paraguaio do país.
O povo e o artesanato indígena precisam ser lembrados.
Com uma das maiores populações indígenas, Mato Grosso do Sul tem muitas produções de artesanato, algumas delas tombadas como patrimônios imateriais, como a Viola do Cocho em Corumbá, a cerâmica terena, o artesanato Kadiwéu e os bugres de Conceição.
A materia do meu amigo jornalista Edmir Conceição, da Subcom, é longa e muito boa, mas infelizmente não teno como transcrever na integra.
Fica a dica, se você quiser ler mais sobre a história de campo Grande acesse www.ms.gov.br
SERVIÇO:
Informações do Portal MS
Edmir Conceição – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)
Fotos: Edmir Conceição, Chico Ribeiro e Arquivo Histórico de Campo Grande (Arca) e internet
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